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Exército brasileiro nega ter se posicionado contra a criminalização da homofobia

Depois que o jornal Folha de São Paulo noticiou no início de 2015 que o Exército brasileiro se posicionou contra a criminalização da LGBTfobia, o Exército informou que ao contrário do que foi divulgado não enviou nenhum parecer à Câmara dos deputados.

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Em nota oficial enviada a Gustavo Don, militante do movimento LGBT e membro fundador do Fórum Mogiano LGBT de Mogi das Cruzes, o Exército garantiu que "nenhum documento desta Força , referente ao PL 7582/2014 foi enviado à Câmara dos Deputados".

A nota foi divulgada na segunda-feira (2) e é assinada pelo Serviço de Informações ao Cidadão do Exército Brasileiro (SIC-EB). Ela também não faz um posicionamento diferente ao que foi divulgado anteriormente. 

O secretário-geral da Mesa Adjunto, Fernando Sabóia Vieira, também negou o recebimento da nota: "Conforme verificado junto à Assessoria Parlamentar do Exército, o documento em epígrafe, até a presente data, não foi encaminhado à Câmara dos Deputados".

O jornal ainda não se manifestou. 

PRIMEIRA REPORTAGEM

Segundo reportagem da Folha de São Paulo do dia 13 de janeiro, o documento enviado pelo Exército diz que, caso a homofobia seja criminalizada, há a possibilidade de haver "efeito indesejável" para as Forças Armadas e "reflexos negativos" ao Exército.

"A instituição é contra qualquer tipo de agressão ou violação a direitos humanos. No entanto, considerando as imprecisões contidas na proposta apresentada pode trazer efeitos indesejáveis para a Força", diria o texto, que é assinado pela assessoria parlamentar do gabinete do comandante do Exército Enzo Peri.

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