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Exército dos EUA dispensa mulher por ser lésbica

Amy Brian, que serviu nove anos na Guarda Nacional do Exército de Kansas e é veterana do Iraque, foi dispensada do serviço depois que um colega contou para as autoridades do exército que ela é lésbica.

Os oficiais da Guarda receberam um e-mail que dizia que Brian teria sido vista beijando uma mulher na fila do caixa de um supermercado. Iniciou-se uma investigação e, sem levar em conta o seu trabalho desde 1994, ela foi dispensada do serviço.

Segundo Brian, todo mundo sabia que ela era lésbica e isso não era um problema até então. “Não fez diferença quando eu fui para o Iraque. Não fez diferença na habilidade de servir o meu país”, declara. “Eu não fui afastada por conduta imprópria, mas simplesmente porque alguém teve um problema com a minha sexualidade”.

O presidente norte-americano Barack Obama já declarou que pretende banir a lei “Não pergunte, não conte”, a única lei federal dos EUA que permite a demissão de empregados abertamente homossexuais.

A lei foi estabelecida pelo Pentágono em 1993 durante o governo Bill Clinton e pretendia legalizar a presença de homossexuais no Exército. Os novos recrutas não podem ser indagados a respeito de sua orientação sexual e, tampouco podem revelá-la, sob o risco de serem demitidos.

Desde que a lei entrou em vigor, 12.500 mulheres e homens foram dispensados do serviço. Estima-se que estão em serviço no Exército dos Estados Unidos 65.000 homossexuais.

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