Os avanços no caso de combate da epidemia de AIDS no mundo tem surtido efeito. Um estudo realizado pelo The Lancet com 88.500 pacientes soropositivos da Europa e América do Norte, apontou uma expectativa maior de vida em pessoas que vivem com HIV. Segundo o periódico médico, pessoas com idade superior a 20 anos de idade e que tenha contraído o vírus em 2010 possuí uma sobrevida de dez anos a mais em relação àqueles que foram diagnosticados portadores do vírus há 20 anos. “É um avanço médico tremendo ver que uma infecção que já matou tantos e era um diagnóstico tão terrível, agora consegue ser algo com o qual conseguimos lidar e garantir ao paciente uma vida praticamente normal e longa. Esperamos que o avanço ajude a reduzir o estigma associado ao HIV”, disse Helen Stokes-Lampartd, estudiosa do HIV. Com esses resultados, fica comprovada que a expectativa de vida de uma pessoa HIV+ na contemporaneidade é praticamente idêntica a de um soronegativo. Um paciente que tenha adquirido HIV em 2008 e que mantém o tratamento em dia, consegue viver até os 78 anos, média aproximada do restante da população. Essa sobrevida é creditada à eficácia dos medicamentos antirretrovirais que inibem o desenvolvimento do agente causador da AIDS no organismo. Embora os índices sejam animadores, profissionais da área da saúde salientam que a guerra contra a epidemia ainda não foi vencida, portanto, se prevenir e usar camisinha em toda relação sexual continua sendo a melhor garantia para controlar o HIV.