Uma encantadora exposição de joias da Cartier, muitas nunca vistas antes ao público, está prestes a abrir suas portas em Londres, traçando a história da renomada marca francesa de design de luxo, admirada por figuras como a Rainha Elizabeth II e a cantora Rihanna. Com abertura marcada para este sábado, a exposição já está esgotada para os meses de abril e maio, mas os visitantes têm até 16 de novembro para deslumbrar-se com cerca de 350 broches, tiaras, colares e brincos adornados com diamantes, pérolas e uma impressionante variedade de pedras preciosas.
A curadora Helen Molesworth destaca que a Cartier é reconhecida não apenas por seu design magnífico, mas também por sua habilidade em criar peças que estão sempre à frente de seu tempo, sem nunca perder a elegância. Fundada em Paris há quase 180 anos, a Cartier revolucionou o mercado de joias de luxo, e a nova exposição é a primeira retrospectiva da marca em três décadas no Museu V&A.
Dentre as peças notáveis em exibição, destaca-se o deslumbrante broche de rosa com diamante rosa Williamson, feito para a Rainha Elizabeth em 1953, ano de sua coroação. Este broche contém um diamante rosa de 23 quilates, um dos mais raros e perfeitos do mundo, que foi um presente de casamento da Rainha para o Príncipe Philip. Outro destaque é uma tiara de 1902, adornada com 1.048 diamantes, que foi usada pela esposa do então Primeiro-Ministro Winston Churchill durante a coroação da rainha. Além disso, um anel de noivado em forma de quadrado, uma das duas peças oferecidas à atriz americana Grace Kelly pelo Príncipe Rainier de Mônaco, também faz parte da coleção.
A exposição reúne peças raras de museus ao redor do mundo, incluindo coleções privadas, como as pertencentes ao Rei Charles III e ao Príncipe Albert de Mônaco. Os curadores também exploram as conexões históricas entre a Cartier e a família real britânica, que datam do início do século XX, quando o Rei Edward VII nomeou oficialmente a Cartier como joalheiros da monarquia, título mantido até hoje.
Esta fascinante retrospectiva não só celebra o legado da Cartier, mas também reflete sobre a evolução do design de joias ao longo dos anos, desde os colares deslumbrantes da década de 1920 até as pulseiras de ouro mais sóbrias dos anos 60. Com uma coleção de 18 tiaras que abrangem desde 1900 até os dias atuais, a exposição promete ser um verdadeiro banquete visual, atraindo não apenas amantes de joias, mas também todos aqueles que apreciam a arte e a história.