Uma recente polêmica surgiu após a realização de uma exposição em um museu de ciência no Reino Unido, onde foi afirmado que os brinquedos LEGO são “anti-LGBTQ”. Essa declaração provocou uma onda de críticas e discussões nas redes sociais, com internautas chamando a argumentação de “bizarra” e desnecessária. O evento foi organizado pela Gender and Sexuality Network e incluía uma instalação que apresentava um conjunto de peças LEGO com uma mensagem alegando que os brinquedos eram hostis à comunidade queer.
A mensagem, que não apresentava fontes, afirmava que a parte superior do bloco, com pinos, representava o masculino, enquanto a parte inferior, com furos, representava o feminino, e que o ato de juntar as duas partes era chamado de “mating” (acasalamento). Essa interpretação gerou reações variadas, levando muitos a questionar a lógica por trás dessa afirmação, sugerindo que ela revelava uma obsessão por categorizar objetos comuns de maneira que poderia ser considerada “anti-LGBTQ”.
Os comentários se multiplicaram, com alguns usuários brincando sobre outros objetos binários, como parafusos e baterias, questionando se também seriam considerados transcríticos. Elon Musk, CEO da Tesla, também se manifestou sobre a questão, compartilhando a notícia com um emoji de palhaço, o que indicou seu desprezo pela polêmica.
Vale destacar que situações semelhantes já ocorreram anteriormente, como em 2023, quando uma exibição trans-inclusiva foi retirada do museu após gerar controvérsia. Essa recente declaração sobre os LEGO levanta questões sobre a percepção pública e as discussões em torno da linguagem heteronormativa, além de apontar para a complexidade das interações entre brinquedos, gênero e identidade sexual, refletindo um debate mais amplo sobre inclusão e diversidade na sociedade contemporânea.
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