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Expositores comentam boas vendas durante Feira GLBT

A Feira Cultural GLBT não serve apenas para dar visibilidade ao movimento e comunidade. Hoje ela aqueceu também o mercado direcionado ao segmento. Por todo lado que se andava era nítido um fato: os estandes estavam cheios.  Neles, ao longo do dia foi possível encontrar desde incensos a cuecas, passando por ONGs e igrejas gays.

Consenso entre os expositores que conversaram com a reportagem é que este ano, o público foi maior que o da última edição, por exemplo. Eles creditam o fato a mudança de local da feira, que em 2007 aconteceu no Vale do Anhangabaú.

Curiosamente, uma das barracas que registraram pouco movimento foi o da Moncherry Vídeo Magazine que comercializava DVDs pornográficos nacionais e importados. Tina Guedes, representante do estande, afirmou na parte de tarde que a falta de "receptividade" surpreendeu. Otimista, ela acredita que as vendas melhorariam conforme fosse anoitecendo e o evento acabando. "As vezes as pessoas têm vergonha. Vêm , compram e vão embora direto pra casa". Havia títulos a partir de R$10. O stand tava com promoção. Um por R$15, dois por r$25 e três por R$40.

Se os títulos pornográficos não arrastaram multidões. Os seriados e filmes gays caíram no gosto dos freqüentadores da feira.  Marcio Neves, do Sebo Sunset Boulevard comemorou o bom resultado nas vendas.  "Estão quase acabando. Superou nossas expectativas", contou não entendi o nome. Filmes alternativos como Party Monter, ou clássicos da cinegrafia gay, como Gaiolas das Loucas e Priscila, a rainha do deserto podiam ser adquiridos por R$10. Preço promocional.

A loja de cuecas Hedo também obteve bons resultados de vendas. William Menezes, satisfeito, comentou ser a primeira vez deles na feira e que "as vendas estão indo muito bem e se continuar assim irá superar a nossa expectativa".

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