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Expostos: jornal da Uganda publica lista com os principais homossexuais do país

Quando o assunto é Uganda, a situação só piora. Após o presidente Yoweri Musevini ter aprovado uma lei que criminaliza a homossexualidade, na última segunda (24), com punições que incluem até prisão perpétua, foi divulgada uma lista com o nome de 200 homossexuais, no claro intuito de envergonhar e promover uma perseguição aos gays citados. Na edição desta terça-feira (25), o jornal Red Pepper estampou em sua capa a chamada "Expostos!", que lista os homossexuais de maior destaque (e isso não é positivo) do país.

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A ONG Anistia Internacional manifestou-se, e, em nota, declarou que "a lei zomba dos direitos ditos assegurados pela Constituição de Uganda" e a chama de "uma peça legal draconiana e perigosa. Trata-se de uma violação aos direitos humanos dos Ugandenses". Em entrevista à rede de televisão CNN, Musevini foi questionado: "Pessoalmente, você tem algo contra os homossexuais?" Ele não pensou para responder: "É claro. Eles são nojentos".

Não satisfeito, o presidente ainda disse que a lei aprovada é fruto do desejo de uma parte da sociedade, e disse que até tentaria ignorar as "terríveis" (como ele mesmo definiu) atitudes homossexuais, caso fossem uma "aberração genética". O resultado de uma pesquisa, financiada por ele, concluiu que a homossexualidade é uma opção. A equipe de cientistas era ligada ao governo.

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