Desculpem, mas não tive como fazer um post menor. Nossa musa de hoje era tão focada no trabalho que quase concretizou o sonho de superar a mestra Xuxa em referências pornográficas (também ao, mais tarde, conseguir um emprego na mesma emissora)…
Angélica Huck, ou simplesmente Angélica, é a nossa última analisada – e já chega, né?! São tantas loiras. Ainda bem que Mara nos deu um respiro! Obrigado, morena! Até gostaria de falar um pouco sobre Eliana, mas creio que ninguém mais queira saber o que ela anda fazendo com os dedinhos…
Nossa ex-musa começou cedo na profissão, muito antes da outras: por volta dos cinco anos. Não sei se isso pode ser considerado um agravante por estar pervertendo a própira classe ou um atenuante por estar sendo usada para manipular cérebros alheios em formação. Apesar do nome e de um suposto ar "angelical", a própria loira desmente o fato descaradamente em "Angelical Touch":
Você pensa que muito me conhece/ A lua também tem uma face escura/ A minha luz que às vezes te aquece/ Se apaga e ninguém mais me segura (…) Uma menina em forma de boneca/ Um diabinho com cara de anjo/ Meu coração bate, capota mas não breca/ E deixa a ver navios muito marmanjo.
Diferentemente de nossa musa-mor, que chegava em uma nave totalmente high-tech, Angélica chegava em um simples dirigível. Ninguém dava na pinta como ela. Literalmente. A mancha – ou pereba – na perna era sucesso geral. Várias bichas passaram a colar fita isolante na esperança de ficarem parecidas. O que dizer então dos Angélicos, os assistentes de palco musculosos com seus bracinhos de fora? Ui! Sua promiscuidade não tinha limites ou barreiras. Angélica chegou a flertar inclusive com um de meus colegas, como na letra de "Blue Jeans":
Ele era um anjo vagabundo/ Que caiu no mundo pra cuidar de mim/ Me deu um beijo como prova de amor/ Se você quiser, anjo, outro beijo eu dou/ Eu dou sim, eu dou sim/ Se você quiser, é só pedir pra mim/ Anjo, anjo, vem… (E ainda chama o coitado pra Xinxa, é mole?!)
O seu hino, "Vou de taxi" (autoria desconhecida), é um dos maiores chamados à putaria. As bichas inconscientemente punheteiras devem muito a esta parte: E no banho/ foi só me tocar/ de repente/ lembrei do seu olhar. Muito Lexotan? O que explica o fato de Angélica não saber o nome do cara com quem acabara de fornicar? É o que diz o trecho: Vou de táxi cê sabe / tava morrendo de saudade/ Mas não lembro / Do teu nome. E para aquelas que não podiam dar à noite, ela ensinava ainda como dar à tarde: Não tem pressa / Teu jeito de olhar pra mim / Me arrepia / Me leva , me faz viajar (…) A escola pode esperar…
Sei que Xuxa Menegay já foi analisada, mas recentemente me veio à cabeça uma música ("O Circo") em que ela incitava as crianças, desde cedo, a participarem de uma suruba usando como metáfora animais de circo, como a foca e sua "bola", o elefante e seu "chafariz", para que a macacada entrasse "toda de uma vez". O que fazia o palhaço que a a deixava tão feliz?
Vem a foca com a bola no nariz,/ O elefante bancando o chafariz/ Vem a macacada toda de uma vez./ Tira bota a gente pede bis,/ O palhaço me deixa tão feliz,/ Quando brinco bate forte o meu coração.
Bom, pelo menos nesse quesito, Xuxa foi a única. Angélica, apesar de tudo, fazia com que, em sua fila, andasse um de cada vez! Mara, ainda que tentasse, era sempre abandonada no meio do caminho. Tadinha da corna! É isso, meus queridos… missão comprida e cumprida! Agora, se perguntarem porque tem tanta passiva pervertida por aí, já sabem em quem pôr a culpa. Para quem acha que estou sendo preconceituoso, é só ir em dark-rooms, banheirões, cinemas-pornô ou saunas da vida e perguntar a cada uma quem foi sua influência. A passiva que não souber responder é porque não leu os posts: eles representam não só uma dica, mas uma economia de anos de análise! Já tá tudo explicado! E mais: quem estiver ruim de grana ainda pode reunir as provas aqui explicitadas e contratar um advogado. Fuiii! Sem nave, dirigível ou trem. Vou voando mesmo com minhas próprias asinhas! Há!
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Outras músicas suspeitas de Angélica que MERECEM ser observadas:
Eu não sou bombom
Quem quer bombom ai/ Meu bem/ Levante a mão pra mim/ Que eu vou lhe dar/ Deixe eu ser seu chocolate/ Te lambuzar/ Deixe eu ser seu rocambole/ Vem me provar/ Posso ser o seu quindim/ Cremoso/ Deixe eu ver o seu olhar/ Dengoso/ Vem correndo me provar/ Ai, ai, ai, ai/ Vem sentir o meu sabor/ Oi, oi, oi, oi
Toda molhada de chuva
Toda molhada de chuva/ Senti o teu calor/ Sem dizer uma palavra/ Mesmo assim me conquistou (…)Toda molhada de chuva/ Senti teu amor/ Meu corpo entre seus braços/ Se abriu como uma flor
Mão Boba
Você me abraça e eu acho bom/ Num beijo tira todo o meu batom/ O teu carinho me faz delirar/ Deixa um gostinho de paixão no ar/ Quietinho e discreto,/ Com gente por perto/ Faz sempre um tipo angelical/ Mas se eu estou sozinha/ Você perde a linha/ E de repente avança o sinal/ Garoto/ Tira essa mão boba daí/ Garoto/ Cuidado que eu posso explodir/ O teu jeitinho de falar é dez/ Me arrepia da cabeça aos pés/ A tua pele é feita de algodão/ É tão macia, pura sedução
Festa dos insetos
Dona minhoca resolver dar uma festa/ Saiu da terra e começou a rebolar (…) A Borboleta paquerava todo o mundo/ Tirou até seu Percevejo pra dançar/ Dona Barata se escondeu bem lá no fundo/ Seu Carrapato começou a se coçar