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Família ignora identidade de gênero e enterra mulher trans como homem

Uma das maiores lutas da população de travestis e transexuais é o respeito a identidade de gênero (ou seja, quando trata a pessoa conforme o gênero com o qual ela se identifica). Mas muitas vezes nem mesmo após a morte a recíproca é verdadeira.

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No início do mês, uma mulher trans chamada Jennifer Gable morreu subitamente aos 32 anos em seu trabalho como gerente de vendas de um banco em Idaho, nos Estados. E acabou sendo enterrada como homem pelos familiares.

Os amigos contaram que se espantaram quando chegaram ao velório e viram Jennifer – que já havia inclusive mudado a documentação – com os cabelos curtos, vestida de terno e sendo apresentada como G…, seu antigo nome.

"Estou muito triste. Fui ao funeral de uma querida amiga hoje. Eles cortaram o cabelo dela, vestiram de terno. Como podem ter enterrado ela como G… se ela mudou de nome legalmente? Muito triste, Jen, você fará muita falta e as pessoas que a conheceram sabem que estará em paz", escreveu a colega Stacy Dee Hudson.

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Apesar da transição de gênero e da nova documentação, em seu obituário online não há nenhuma das alterações. "G… Chalres Gable, 32, morreu subitamente em 9 de outubro de 2014, enquanto trabalhava no banco Wells Fargo. Ele casou com Ann Arthurs em 2005 no Havaí e se divorciou mais tarde".

A atriz Laverne Cox – a primeira transexual a ser capa da revista Time – afirmou que a história é "assustadora". Um dos responsáveis pela funerária, Mike Parke declarou que a decisão da família foi "perturbadora para todos os envolvidos". Já a ativista Meghan Stabler disse que, enquanto "ela fez de tudo para ser reconhecida legalmente com a verdadeira identidade, o pai simplesmente apagou tudo isso".

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