De Beatriz Gutiérrez a Ricky Martin, veja quais artistas conquistaram a dupla cidadania e o significado disso para suas identidades
Na celebração da diversidade cultural e das múltiplas identidades que nos formam, muitos famosos têm em comum a conquista da dupla nacionalidade — um símbolo de pertencimento a mais de um lugar, de mais de uma história. Recentemente, a notícia de que Beatriz Gutiérrez Müller, esposa do ex-presidente mexicano, teria solicitado a cidadania espanhola, reacendeu o interesse sobre quais outras celebridades compartilham essa experiência.
O que significa ter dupla nacionalidade?
Ter dupla nacionalidade vai além de um documento; é um abraço às origens, uma ponte entre culturas e à liberdade de viver e criar em diferentes territórios. Para pessoas LGBTQIA+, essa possibilidade muitas vezes oferece também um acesso maior a direitos e segurança, além da oportunidade de expressar suas identidades em ambientes mais acolhedores.
Celebridades que carregam múltiplas cidadanias
Entre os nomes que se destacam por possuir dupla nacionalidade, encontramos artistas que construíram suas carreiras em mais de um país ou que carregam o legado de suas famílias em suas identidades.
Luis Miguel, nascido em Porto Rico, conquistou a nacionalidade mexicana ainda na infância, país onde brilhou e se tornou um ícone da música latina.
Kate del Castillo, atriz mexicana, obteve a cidadania americana em 2015, um passo que ela celebrou publicamente, afirmando seu direito de voz e crítica política.
Belinda nasceu na Espanha, mas cresceu e se naturalizou no México, país que abraçou sua trajetória artística e pessoal.
Thalía, outra diva mexicana, também conquistou a cidadania americana, ampliando seu horizonte cultural e profissional.
Ricky Martin é um exemplo clássico de identidade plural: nascido em Porto Rico e cidadão espanhol, ele representa a fusão de culturas que enriquecem a música e a arte latina no mundo.
Salma Hayek, nascida em Veracruz, México, possui cidadania americana e poderia ainda reivindicar a libanesa, país de origem de seus pais, demonstrando a complexidade e beleza das múltiplas raízes.
Xavier López ‘Chabelo’, embora nascido em Chicago, naturalizou-se mexicano e construiu sua icônica carreira na televisão do país, simbolizando a fluidez das identidades nacionais.
Irina Baeva, atriz russa, anunciou recentemente sua solicitação formal para se naturalizar mexicana, emocionada com a acolhida que recebeu e com seu amor pelo país que a abraçou.
Bárbara Mori, uruguaia de nascimento, também se tornou mexicana, consolidando sua carreira e vida pessoal no México.
Por fim, Enrique Guzmán, venezuelano de nascimento, naturalizou-se mexicano, seguindo os passos de seus pais e abraçando a cultura que o formou.
Beatriz Gutiérrez Müller e a cidadania espanhola
Segundo relatos recentes, Beatriz Gutiérrez Müller teria solicitado a nacionalidade espanhola amparada pela Lei de Memória Democrática de 2022, que permite a descendentes de espanhóis recuperar a cidadania. Se confirmado, esse passo demonstra como as histórias pessoais e familiares podem se entrelaçar com processos legais e simbólicos que reafirmam identidades plurais.
Para a comunidade LGBTQIA+, essa busca por múltiplas nacionalidades reflete também a importância de espaços onde a diversidade seja respeitada e celebrada, garantindo direitos e liberdade para ser quem se é.
Conclusão
O fenômeno da dupla nacionalidade entre artistas e personalidades públicas é uma mostra vibrante da riqueza das identidades contemporâneas, onde pertencer a mais de um lugar é um privilégio e uma ferramenta poderosa para a construção de narrativas inclusivas e plurais. Celebrar esses caminhos é também celebrar a diversidade que pulsa em todas as nossas vidas.
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