FANG, a etiqueta de malhas baseada em Brooklyn e criada pelo designer Fang Guo, está fazendo barulho no setor da moda com seu apelo lúdico, sexy e expansivo em termos de gênero. Através de suas viagens a Berlim, Guo encontrou inspiração para sua coleção Outono/Inverno 2024, apresentada em um evento especial na Times Square, em Nova York. A coleção mistura elementos duros e suaves, refletindo a arquitetura brutalista alemã que tanto fascina o designer.
Nascido em Pequim, Guo teve uma infância imersa no mundo da moda, frequentando o Mercado de Seda de Pequim com sua mãe. Sua jornada nos Estados Unidos começou com um programa de intercâmbio no ensino médio, seguido por estudos em moda na Academy of Art University em São Francisco. Frustrado com as limitações da moda masculina tradicional, Guo começou a explorar as seções de moda feminina, abraçando a diversidade de silhuetas e cores disponíveis.
FANG foi fundada durante a pandemia, um momento que permitiu a Guo retornar ao seu primeiro amor: a moda. Desde o início, ele utilizou sua própria experiência como inspiração, criando peças que ele próprio desejava usar. A marca rapidamente se destacou, oferecendo uma alternativa representativa para a comunidade LGBTQ+, com uma forte ênfase em não restringir roupas a um gênero específico.
Hoje, apesar dos desafios iniciais em posicionar a marca em um mercado ainda preso a divisões de gênero tradicionais, Guo adaptou sua estratégia de marketing para atender a diferentes tipos de compradores, ao mesmo tempo que mantém sua visão original. As coleções de FANG incluem peças para todos os gêneros e são comercializadas tanto online quanto em lojas selecionadas em Nova York e Texas.
Além de vestuário, FANG também oferece uma gama de acessórios e está explorando novos produtos, como uma linha icônica de bolsas. Guo sonha em abrir uma boutique física para FANG e continuar expandindo sua presença tanto no mundo real quanto no digital, colaborando com marcas e plataformas que ressoam com seus ideais de moda inclusiva e divertida.
A marca, que começou como uma resposta à necessidade de expressão e liberdade de Guo, continua a evoluir, sempre com o objetivo de desafiar as normas de gênero na moda e permitir que cada indivíduo celebre sua identidade única.
