A plataforma Frontières do Festival de Cannes revelou sua seleção para 2025, apresentando uma variedade impressionante de projetos que vão desde fantasia épica a folclore indígena e horror protagonizado por drag queens. Dentre os destaques, encontramos ‘Skin Side Up’, dirigido por Robert Ten Eyck, que marca sua estreia como cineasta. O filme, descrito como um horror drag queen, promete uma experiência visual deslumbrante, ambientada em florestas exuberantes da Colúmbia Britânica, Islândia e França.
Outro projeto notável é ‘The Stolen Child’, de Sebastian McKinnon, uma fantasia sombria com influências de Tolkien, que se destaca como um dos maiores títulos da seleção deste ano. O filme segue uma jornada heroica em reinos devastados pela guerra, misturando elementos de folclore celta e apresentando uma narrativa rica e poética.
Além disso, ‘Children of the Moor’, de Richard Raaphorst, traz uma abordagem inovadora ao horror, com design de criaturas que prometem impressionar. A plataforma Frontières não apenas exibe filmes em busca de distribuição, mas também reflete o crescente reconhecimento do gênero no cinema internacional, com um aumento significativo nas inscrições, passando de 82 em 2024 para mais de 100 este ano.
A seleção deste ano também inclui projetos de diversas partes do mundo, como o horror folclórico ‘Baran’ da Malásia, que explora temas de trauma geracional, e ‘Motherwitch’, uma história gótica de Cyprus que promete cativar o público com sua narrativa única. Com uma variedade de temas, desde a luta contra traumas pessoais até críticas sociais, a Frontières Platform reafirma seu compromisso em promover vozes diversas e inovadoras no cinema, especialmente dentro da comunidade LGBT, que é cada vez mais representada em histórias que desafiam normas e exploram identidades.
Com a crescente aceitação de filmes de gênero, a Frontières se destaca como um espaço vital para a inovação e a criatividade no cinema, provando que há um público ansioso por narrativas que misturam horror, fantasia e questões sociais relevantes. Essa plataforma não é apenas um vitrine para novos talentos, mas também um reflexo das mudanças na indústria cinematográfica, onde histórias que antes eram marginalizadas agora ganham destaque, especialmente aquelas que abordam a diversidade e a inclusão.