O filme brasileiro A Casa de Alice, do diretor Chico Teixeira, vai abrir a 11ª edição do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, que este ano passa a ser chamado de Queer Lisboa 11.
O longa-metragem narra a história de uma manicure que mora em um apartamento na periferia de São Paulo com a família, retratando os personagens sob a ótica de seus impulsos sexuais.
O festival ocorre entre os dias 14 e 22 de setembro e serão exibidos 88 filmes, em 60 sessões. A programação completa do Queer Lisboa ainda não foi anunciada, mas, segundo a organização, serão mantidas três categorias de prêmios: Melhor Longa-Metragem, Melhor Documentário e Prêmio do Público para o Melhor Curta-Metragem.
Os valores das duas primeiras categorias são de 1.000 euros (R$ 2,5 mil). A premiação do público é de 500 euros (R$ 1,2 mil). Treze filmes competem na categoria de longa-metragem, 43 na seção de curta-metragem e 11 na de documentário.
De acordo com a agência Lusa, o orçamento do festival é de 45 mil euros, inferior ao do ano passado. João Ferreira, organizador do evento, disse que pela primeira vez em dez anos o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) não contribuiu para a realização do festival. No ano passado, a entidade enviou 15 mil euros.