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Festival de Trap e Rap movimenta Belém com atrações nacionais

Neste sábado, 24, o 4º Amazon Music Festival promete agitar o Mangueirão com nomes como Poze do Rodo, Orochi e Oruam, celebrando a cultura LGBTQIA+
Festival de Trap e Rap movimenta Belém com atrações nacionais

Neste sábado, 24, o 4º Amazon Music Festival promete agitar o Mangueirão com nomes como Poze do Rodo, Orochi e Oruam, celebrando a cultura LGBTQIA+

Belém recebe o 4º Amazon Music Festival com o melhor do trap e rap nacional

Este sábado, 24 de maio, a cidade de Belém do Pará se prepara para uma noite inesquecível de música, cultura e resistência. O tão esperado 4º Amazon Music Festival promete agitar o estacionamento do Estádio Mangueirão, reunindo nomes de peso do cenário nacional do trap e rap, além de oferecer uma imersão cultural voltada para a comunidade LGBTQIA+ e os amantes da cultura periférica.

Com ingressos variando entre R$120 e R$200, disponíveis nas lojas físicas e online, o evento é uma oportunidade única de celebrar a diversidade e apoiar artistas que representam a voz das periferias brasileiras. A programação começa às 21h e se estende até o amanhecer, com shows, espaço de games, área de tattoo e uma lojinha oficial com produtos exclusivos do festival e dos artistas.

Line-up de peso e representatividade

Entre os nomes que prometem incendiar o palco, destacam-se Poze do Rodo, Orochi, Oruam e Tribo da Periferia. Poze do Rodo, natural da Zona Oeste do Rio de Janeiro, conquistou o Brasil com seu estilo que mistura trap, funk proibidão e letras que retratam a dura realidade das favelas cariocas. Com um EP de sucesso, ‘O Sábio’, lançado em 2022, Poze consolidou seu espaço na cena internacional, levando sua mensagem de resistência e ascensão social.

Orochi, um dos mais polêmicos e talentosos nomes do rap nacional, ganhou destaque nas batalhas de rima em São Gonçalo e hoje é uma voz forte contra o preconceito, usando o palco para denunciar injustiças sociais. Sua trajetória é marcada pela força de suas letras, que abordam temas como desigualdade, racismo e violência, reforçando o papel social do rap.

O convidado que mais chama atenção é Oruam, filho do traficante Marcinho VP, líder do Comando Vermelho. Apesar da origem controversa, Oruam utiliza sua fama para defender seu pai e também para mostrar uma faceta do rap que mistura arte, história e resistência. Sua presença no festival reforça a importância de debates sobre o protagonismo negro e periférico na cultura brasileira.

Celebrando a cultura LGBTQIA+ e a periferia

O Amazon Music Festival também se destaca por seu compromisso com a diversidade e a inclusão. O evento é uma vitrine para artistas LGBTQIA+ que usam a música como ferramenta de resistência e afirmação. A noite promete ser marcada por discursos de empoderamento, representatividade e celebração da identidade de gênero e orientação sexual.

Além dos shows, o festival contará com espaço dedicado ao entretenimento alternativo, promovendo a cultura periférica na sua essência. Espaço de tattoo, área de games e uma lojinha com produtos exclusivos reforçam o caráter de celebração cultural, fazendo do festival um marco de resistência artística e social na região Norte.

Expectativa e importância do evento

O Amazon Music Festival de 2025 reforça a força da cultura de rua, do funk, trap e rap como veículos de transformação social. Para a comunidade LGBTQIA+ do Pará e de todo o Brasil, a realização do evento representa uma vitória na luta por espaço, voz e reconhecimento.

Com uma line-up que une talento, história e resistência, o festival é uma oportunidade de fortalecer a cena musical periférica, promover o diálogo sobre diversidade e ampliar o protagonismo de artistas que representam a pluralidade da cultura brasileira. Belém, mais uma vez, se mostra como palco de vozes que desafiam o preconceito e celebram a liberdade de expressão.

Prepare-se para uma noite de pura energia, cultura e resistência no coração da Amazônia. O 4º Amazon Music Festival promete marcar a história da música urbana no Brasil e consolidar Belém como uma das capitais mais vibrantes da cena LGBTQIA+ e periférica.

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