Produzido pelo grupo Somos, começou na quinta (21) o Close – Festival Nacional de Cinema da Diversidade Sexual, em Porto Alegre.
Sandro Ka, coordenador artístico do Somos – Comunicação, Saúde e Sexualidade -, falou com a reportagem de A Capa sobre a empreitada.
Sandro disse que as primeiras ideias sobre o festival surgiram em 2009, mas a produção de fato acabou acontecendo já em 2010. Em 6 meses, o festival estava de pé.
A proposta é realizar o festival em Porto Alegre anualmente, e depois fazer versões "pocket", que seguirão em turnê por cidades do Rio Grande do Sul e até mesmo outras capitais do país.
Sandro falou também sobre a questão polêmica de se rotular a arte. "Existe uma arte gay? Cinema gay, livro gay? O que é essa arte?", questionou o produtor, acreditando que as expressões artísticas não deveriam ser rotuladas. Nesse sentido, um dos objetivos do festival é levar o cinema de conteúdo e temas gays para o maior público possível, seja gay ou não.
O Close acontece até domingo, 24 de outubro, na capital gaúcha, reunindo cineastas e produtores de todo o Brasil.
* O repórter Lufe Steffen viajou a convite do festival.
