O pesquisador paraibano Francisco de Paula Barreto se destacou nacionalmente ao promover a 3ª edição do Immersphere, um Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome, que ocorreu em 2024. Barreto, que é ex-bolsista da Capes e doutor em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília, tem se dedicado ao estudo da arte digital e interatividade. Em entrevista, ele compartilhou que a inspiração para o festival vem de sua paixão pela imersão, uma experiência que faz com que as pessoas percam a noção do tempo e do espaço, e pela memória que guarda do Planetário de Brasília.
Nesta edição do festival, foram exibidos filmes de 10 países, além de obras interativas, oficinas e painéis que visam repensar a utilização da tecnologia na arte. As obras também foram projetadas no Planetário da Universidade Federal da Bahia. Barreto enfatiza que o Brasil possui um dos maiores mercados de jogos da América Latina, e que essa indústria está intimamente ligada à questão da imersão, refletindo no desenvolvimento de tecnologias como realidade virtual e aumentada.
Ele destaca a importância de polos de arte e tecnologia em várias universidades brasileiras, citando São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia como centros de inovação. Barreto, que atualmente reside em Nova Iorque, busca se atualizar nas novas ferramentas, especialmente em inteligência artificial, e colabora com a plataforma Flora, que permite que artistas manipulem modelos de IA para criar vídeos, textos e sons.
Com uma formação sólida em Ciências da Computação e Artes, Barreto também é conhecido por sua experiência em Arte Computacional e Inteligência Artificial, além de se definir como um geek, músico e DJ. Seu trabalho busca unir arte e tecnologia, criando novas experiências e diálogos entre esses dois universos.
