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Festival Ladyfest agita vida lésbica com shows, oficinas e debates

Em meados de 2004, a funkeira Tati Quebra-Barraco chamou a atenção e causou certo burburinho na mídia quando foi convidada para tocar no festival feminista LadyFest em Stuttgart, na Alemanha. No mesmo ano, um grupo de garotas da cena riot grrrl paulistana se reuniu para fazer aqui no Brasil a edição nacional do festival.

Tradicionalmente ocorrendo em março, mas este ano adiado para outubro, o LadyFest tupiniquim chega a sua 4ª edição com o tema "Tire sua própria virgindade" e traz, entre outras atividades, mostra de vídeos sobre diversidade sexual, oficina de montagem de PC e aulas de skates e baterias só para meninas.

Organizado pelo portal quitéria, liderado por Elisa Gargiulo, vocalista e guitarrista da banda lesbo-feminista de hardcore Dominatrix, e Geisa França, este ano o festival acontece entre os dias 12 e 14 de outubro. Mas há oficinas que acontecem antes da data, como as aulas de bateria ministradas por Claudia Rom, do Santa Claus, que ocorrem entre os dias 08 e 11/10.

Cabe destacar também um bate papo sobre sexo seguro com Regina Facchini, vice-presidente da APOGLBT – Associação da Parada GLBT de São Paulo, que acontece no Espaço Impróprio.

Como nem todas as garotas são de ferro, há espaço para entretenimento também no meio das discussões sobre feminismo. Haverá mostra de vídeos, ainda sem programação definida já que as inscrições acontecem até o próximo dia 1º, e shows de bandas formadas por garotas como Cínica, Las Dirces, Fantasmina e Comma.

Para mais detalhes sobre a programação você pode acessar o site do evento, clicando aqui.

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