Em entrevista ao jornal mexicano "La Jornada", o líder cubano Fidel Castro reconheceu ser o principal responsável pela perseguição de homossexuais na ilha, no início da Revolução Cubana.
"Se alguém é responsável, esse sou eu", admitiu Fidel, que considerou o fato uma "uma grande injustiça".
Fidel disse ainda que, na época, não deu muita atenção ao fato devido a outros acontecimentos que alteram suas decisões. "A guerra contra os ianques, o assunto das armas e, quase simultaneamente a eles, os atentados contra minha pessoa", mencionou.
Apesar da perseguição de Fidel a gays, muita coisa mudou em Cuba com relação à comunidade homossexual. Desde os anos 1990, a homossexualidade está descriminalizada e a partir de 2008 era possível fazer cirurgias gratuitas no país para mudança de sexo.