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“Fiquei um pouco assustado”, diz estudante gay sobre liberdade de agressores

Com o habeas corpus concedido a Diego Mosca Lorena de Souza e Bruno Paulossi Porteri, dupla que agrediu o estudante André Baliera há cerca de dois meses na rua Henrique Schaumann, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, voltou se a falar sobre a injustiça quando se trata de crimes homofóbicos.

Segundo a vítima, os dois rapazes o agrediram por ele ser gay. Versão contestada pelo advogado de defesa, afirmando que a discussão foi uma “briga de trânsito”.

“Fiquei um pouco assustado quando disseram que eles iam sair. Não posso criticar a Justiça por ter soltado, mas tenho certo receio porque, se fizeram uma vez, temo que eles possam terminar o que começaram”, declarou Baliera em entrevista ao R7.

O estudante de Direito teme, agora, por sua vida. “Não sei com que tipo de pessoas eles conviveram na cadeia, não sei dizer como é ficar na cadeia por quase dois meses e o rancor e o ódio que eles podem ter nutrido pela minha pessoa. Não sei e não sei a consequência disso”, afirmou.

Apesar de não contestar a decisão da justiça, André questiona ainda a versão contada pelos agressores. “Os dois falaram que eu ataquei pedra no carro deles, o que eu e as testemunhas confirmamos que não ocorreu, e disseram que foi uma briga de trânsito. Que briga de trânsito é essa entre uma pessoa a pé e duas no carro?”, indaga.

A Procuradoria Geral da Justiça decidiu que os suspeitos de agredir André irão responder por tentativa de homicídio. O caso ainda deverá ser julgado pela 5ª Vara do Júri, responsável por crimes dolosos contra a vida. Enquanto isso, os jovens aguardam em liberdade.
 

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