Graças a pressão de movimentos sociais e protestos promovidos por militantes, a renúncia do deputado pastor Marco Feliciano, eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, está prestes a acontecer.
De acordo com o presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a situação do deputado está "insustentável". Durante uma sessão da comissão, na quarta-feira (21), Marco Feliciano não conseguiu permanecer no local por mais de 8 minutos devido aos protestos contra a sua presidência.
“Virou um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Essa Casa tem que primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade, pelo trabalho parlamentar. E do jeito que está, se tornou insustentável. Eu asseguro que a situação será resolvida até terça-feira [dia 26]", declarou o presidente da Câmara em entrevista ao G1.
O líder do partido PSC, o mesmo de Marco Feliciano, afirmou que o deputado se comprometeu a pensar sobre uma possível renúncia. No entanto, está descartada a possibilidade de Feliciano deixar o cargo até o fim desta semana.
Segundo Moura, os dois irão se reunir para tratar do assunto somente na próxima semana. Caso ocorra a denúncia, o líder do PSC discutirá com a bancada do partido um possível nome para a substituição de Marco Feliciano.