Em 2024, Hollywood foi marcado por uma onda de remakes, sequências e franquias, mas um filme se destacou negativamente: “Joker: Folie à Deux”, a sequência do aclamado “Joker” de 2019. Este filme, dirigido por Todd Phillips e estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, se tornou o maior fracasso de bilheteira do ano, perdendo impressionantes 200 milhões de dólares. Com um orçamento de produção entre 190 e 200 milhões, e custos adicionais de marketing que elevaram a necessidade de arrecadar mais de 400 milhões apenas para empatar, o filme conseguiu apenas 206 milhões mundialmente, uma fração do que seu antecessor havia arrecadado.
A decepção nas bilheteiras foi ainda mais evidenciada por uma queda dramática de 81% em sua arrecadação no segundo fim de semana de exibição, perdendo para “Terrifier 3”, um filme independente que custou apenas 2 milhões para ser produzido. O filme da DC e Warner Bros não só saiu do top 5 de arrecadação no terceiro fim de semana, como também deixou muitos fãs perplexos com as decisões criativas do diretor, que optou por congelar os executivos do estúdio fora do processo de produção, evitando até mesmo as exibições de teste.
As críticas negativas e a mudança de tom para um gênero musical afastaram a base de fãs mais fiel, resultando em uma recepção morna e um boca a boca desfavorável que só contribuiu para a queda nas arrecadações. A trajetória trágica de “Joker: Folie à Deux” serve como um alerta sobre o risco de desviar-se das expectativas do público em busca de inovação, especialmente quando se lida com personagens tão icônicos e amados. Assim, a saga do Coringa encerra não apenas uma franquia, mas também uma reflexão sobre a indústria cinematográfica e suas escolhas criativas.
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