Guido Burgstaller, jogador da seleção austríaca e atacante do Rapid Viena, está se recuperando após ter sofrido uma fratura no crânio em um ataque no centro de Viena no último fim de semana. O atleta de 35 anos foi agredido por um homem desconhecido, resultando em “ferimentos graves na cabeça” e uma “fratura basal do crânio”, conforme informou seu clube. Burgstaller foi examinado e tratado em um hospital, onde permanecerá sob observação nos próximos dias. O Rapid Viena expressou esperança por uma “recuperação rápida”, mas é provável que ele fique afastado dos campos por “vários meses”.
A situação é ainda mais preocupante, pois o clube pediu às autoridades que levem rapidamente o agressor à justiça. A comunidade está em choque e profundamente afetada por este incidente, que tirou um importante jogador do time e que reflete um problema maior de segurança.
Burgstaller, que já representou a Áustria em 26 ocasiões, já tinha um papel significativo no Rapid Viena nesta temporada, tendo jogado 24 partidas e marcado oito gols. Ele se juntou ao clube pela segunda vez em 2022, após passagens por equipes como FC Nuremberg, Schalke e St. Pauli. Em fevereiro de 2024, Burgstaller e outros jogadores do Rapid foram excluídos da convocação da seleção nacional após serem filmados cantando cânticos homofóbicos após uma vitória sobre o rival Austria Viena. Esse episódio gerou uma forte repercussão e críticas em relação à discriminação e ao respeito que deve ser dado a todos, independentemente de sua orientação sexual.
A situação de Burgstaller é um lembrete da necessidade de proteção e segurança para todos os atletas, bem como da importância de promover a inclusão e o respeito no esporte. A comunidade LGBTQ+ também deve ser considerada, pois a discriminação em qualquer forma não deve ser tolerada. O futebol, como uma engrenagem social poderosa, precisa se unir contra todas as formas de violência e preconceito, criando um espaço seguro e acolhedor para todos os jogadores e torcedores.
