A Justiça de Santa Catarina tornou ré Jaqueline Santos Ludovico, acusada de fraude eletrônica que teria causado um prejuízo de R$ 200 mil a uma empresa automotiva em Tubarão. Essa denúncia se junta a outras acusações que Ludovico enfrenta em São Paulo, relacionadas a injúria, lesão corporal e ameaça, bem como a um caso de atropelamento. A defesa da ré alega sua inocência e confia na Justiça para esclarecer os fatos.
A denúncia foi protocolada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão em 30 de janeiro. De acordo com a acusação, em 2021, Ludovico foi contratada para prestar serviços de publicidade, mas a vítima, Viviane Vicente, acabou sendo enganada por contatos fraudulentos que resultaram em várias transferências bancárias. O montante total transferido foi de R$ 200.262,36.
A acusação detalha que, após a contratação do serviço, a empresa de Ludovico não debitou os valores acordados, e posteriormente, a vítima recebeu informações falsas sobre um suposto protesto dos valores devidos. Essa manobra resultou em uma série de depósitos feitos por Viviane, que acreditava que estava quitando uma dívida legítima. A Promotoria argumenta que Ludovico agiu de maneira consciente para obter vantagem ilícita.
A pena para esse tipo de fraude pode chegar a oito anos de prisão, e a defesa tem dez dias para apresentar sua contestação. Este caso levanta questões importantes sobre a segurança financeira e legal, especialmente em um momento em que fraudes eletrônicas estão em ascensão, impactando severamente vítimas em todo o Brasil. Além disso, a história de Jaqueline Ludovico não é isolada, refletindo um padrão de violência e discriminação que a comunidade LGBT frequentemente enfrenta, o que torna essencial a discussão sobre a proteção e os direitos deste grupo.
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