Brenda Marlene Gómez Lara, uma mulher que se autodenomina embajadora da ONU, foi desmascarada como uma fraude. Em um evento no dia 18 de março de 2025, ela convenceu funcionários da prefeitura de Nezahualcóyotl, no México, a assinar um “Compromisso pela Cultura de Paz”. Porém, no dia seguinte, a ONU Mulheres México emitiu um comunicado desmentindo qualquer vínculo com ela, afirmando que ela não é reconhecida pela organização e não representa seus valores. Além disso, não há registro de seus supostos títulos acadêmicos na Secretaria de Educação Pública (SEP) do México.
A situação se tornou ainda mais complicada quando a prefeitura, liderada pelo prefeito Adolfo Cerqueda Rebollo, se apressou em apagar qualquer evidência do acordo firmado, levantando questões sobre possíveis benefícios financeiros que poderiam ter sido obtidos por Brenda a partir do erário público. Mesmo após o desmentido, a prefeitura fez uma breve declaração lamentando a confusão gerada, mas não tomou medidas concretas para esclarecer o ocorrido.
Gómez Lara, que se apresentava como especialista em neurolinguística e psicologia clínica, havia se envolvido em eventos com figuras públicas, ganhando reconhecimento em premiações, mas sua autenticidade foi questionada. Antes de deletar suas redes sociais, ela se referiu ao evento com a prefeitura, afirmando que o Parque do Povo havia sido nomeado como um “território de paz”. A ONU Mulheres alertou sobre usos fraudulentos de sua identidade, enquanto a comunidade permanece atenta a possíveis fraudes semelhantes. Essa situação ressalta a importância da verificação de credenciais e da transparência nas relações entre figuras públicas e organizações.
A história de Brenda Marlene se assemelha a outros casos de fraudes envolvendo títulos falsos, como o da falsa psiquiatra de Puebla, que recentemente foi presa. A vigilância da sociedade civil é crucial para evitar que tais enganos se repitam, especialmente em um contexto onde a promoção da paz e dos direitos humanos é fundamental, especialmente para a comunidade LGBT que frequentemente enfrenta desafios de representação e reconhecimento. É essencial que as autoridades e a sociedade estejam cientes e atuem proativamente para proteger a integridade de iniciativas sociais e culturais.
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