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Futebol americano não está preparado para jogadores gays, diz esportista australiano

Se depender do australiano Jason Akermanis, todos os jogadores que competem no futebol americano devem permanecer no armário.

Em artigo para o jornal "Herald Sun", Akermanis sugere que o esporte não está preparado para receber jogadores assumidamente homossexuais. O astro australiano aproveitou para comentar a notícia de que dois colegas teriam recebido a proposta de US$ 150 mil para serem os primeiros a admitir que são gays.

"Se um jogador quer se assumir, então boa sorte", escreveu. "Mas eu acredito que o mundo da AFL [a liga de futebol americano da Austrália] ainda não está preparado para isso. Sair do armário é desnecessário por uma série de razões. Imagina a repercussão que isso não iria causar. Viraria notícia internacional e poderia romper as estruturas do clube", acrescentou.

Para o jogador, as regras são um pouco diferentes nos esportes femininos. "Nos esportes femininos – tênis, golfe, críquete, hóquei e futebol – ser lésbica não acarreta nenhum estigma", observou Akermanis, que para contrapor sua opinião utiliza como exemplo o caso do jogador de basquete americano, John Amaechi. "Amaechi foi o primeiro jogador profissional da NBA a se assumir quando publicou seu livro ‘Man in the Middle’", recordou o esportista.

Jason Akermanis finalizou seu artigo dizendo que não é homofóbico e que torce para que, no futuro, o esporte seja mais tolerante em relação a jogadores gays.

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