Com o tema "Eu nasci assim. Eu cresci assim. Vou ser sempre assim. Respeitem-me", a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT ocorreu no domingo (7), na avenida Paulista, em São Paulo. E, no meio da folia, de figurinos inusitados e manifestações polêmicas, denunciou o Congresso conservador.
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O presidente da Associação da Parada, Fernando Quaresma afirmou que houve retrocesso no cenário político. A senadora Marta Suplicy ressaltou os mais de 300 homicídios contra LGBT em 2014 e lamentou o conservadorismo no Congresso.
Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, disse: "Fomentar a intolerância e incitar a violência, no nosso País, é algo que ofende a Constituição. Nossa presença aqui é um compromisso contra qualquer tipo de intolerância, hoje em particular contra a comunidade LGBT. Não podemos admitir nenhum tipo de regressão ou retrocesso".
Ao todo, foram 18 trios, sejam eles de militância ou de pessoas e empresas ligadas à comunidade LGBT. O IBRAT – Instituto Brasileiro de Transmasculinidades – esteve promovendo a visibilidade de homens trans. As Mães Pela Diversidade também se reuniram mostrando o amor pelos filhos LGBT. E até mesmo um grupi de skinheads aliados à causa LGBT marcou presença.
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A Parada iniciou o percurso por volta das 12h, mas durante toda a manhã ocorreu concentração, fotos e manifestações. Ela terminou por volta das 20h, com a polícia soltando bomba de efeito moral para afastar os manifestantes. De acordo com a assessoria da Parada, cerca de 2 milhões de pessoas compareceram.
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