Durante a Parada do Orgulho LGBT de Nova York no último fim de semana, dois manifestantes chamaram atenção: um garotinho de oito anos montadíssimo e se divertindo à beça, acompanhado da mãe.
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Era mais uma prova de aceitação familiar e apoio à individualidade do filho. Mas nem todo mundo encarou assim e choveram críticas – inclusive de LGBT – pelo "apoio precoce".
Após a chuva de críticas e elogios, a mãe declarou que há muito tempo percebe que o pequeno tem o gênero "fluído", que tem predileção por símbolos considerados femininos e, por amá-lo incondicionalmente, entende que o pequeno tem o direito de ser exatamente quem é.
"Ele sempre preferiu bonecas a figuras de ação. Ele vai para aulas de balé, adora dançar, adora as drag queens e começa a demonstrar interesse por garotos. Isso é muito bonito. O que não me aparece apropriado como mãe é censurá-lo", declarou, evitando revelar a identidade para evitar ataques.
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Ao falar sobre preconceito, a mãe admite que ele sofre homofobia na escola. Mas que a atitude frente ao bullying é dialogar com os diretores e professores. "Fazemos o nosso melhor para parar o bullying e envolver os serviços LGBT em sua escola. Nós resolvemos envolver-se com a comunidade LGBT porque acreditamos que, ao falar com outras pessoas, mostra para ele que a vida dele tem valor e que viver é bom".
Sobre a manifestação, ela diz que o filho é "inteligente o suficiente" para entender que estava marchando em frente a milhares de pessoas pela causa LGBT. "E ele fez tudo isso porque queria. Na verdade, eu pensei que ele iria parar depois de 10 quadras, mas ele se sentiu tão bem com aquela roupa, sendo quem ele é de verdade e dançando, que continuou por todo o percurso".
Fofo, né?
Ao deixar um recado para outros pais, ela disse: "Sempre amem os seus filhos completamente e incondicionalmente. Nós não somos os nossos filhos, somos apenas os vasos pelos quais eles chegam a este mundo. Eles precisam de amor, respeito e aceitação".