O jovem conta que estava na Rua Vieira de Carvalho, próximo ao Largo do Arouche, quando viu um casal gay ser detido pelos guardas. “Eles não estavam fazendo nada, mas o guarda quis colocar os dois dentro da viatura”, revelou o rapaz.
Ele conta que tentou intervir, mas levou um tapa no rosto. “Deram um tapa na minha cara, nem falaram nada. Só me xingaram de viadinho e me bateram. Eles falaram que era para eu respeitar e não beijar na frente deles", contou o jovem que já registrou um boletim de ocorrência.
A Guarda Civil Metropolitana nega a versão de Erisvaldo. Em nota publicada pela Secretaria da Segurança Urbana, eles contam que sete jovens causaram tumulto no centro de São Paulo tendo, inclusive, quebrado parte do para-lama da viatura e agredido um guarda-civil.
A nota também diz que a "Guarda Civil Metropolitana ainda ressaltam que repudiam qualquer atitude homofóbica por parte de seus servidores, que são orientados e capacitados a assegurar todos os munícipes, sem quaisquer distinções".