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Gay, bi, hétero: Eu sou o que? Confira o curta “Rótulo”

Premiado no 21º Festival Mix Brasil com Melhor Roteiro, Melhor Ator e Melhor Curta Nacional pelo Juri Popular, o curta-metragem Rótulo, de Felipe Cabral, finalmente caiu na rede.

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O filme, com o próprio roteirista e diretor Felipe em cena, junto com a atriz Julia Stockler, aponta uma visão cínica sobre a necessidade de rotularmos a sexualidade dos outros.
 

 Depois de circular por festivais nacionais e internacionais LGBT com a comédia "Gaydar", Cabral voltou ao circuito com Rótulo, no final de 2013.

No filme, ele usa e abusa do jogo de palavras, com muita ironia e sarcasmo.

No princípio, dois jovens numa cama, Fernando e Carol. Não sabemos se são um casal, amigos, ou até mesmo desconhecidos numa noite pós-balada.

Quando a jovem questiona Fernando para saber se o beijo dela é bom ou não, dá início uma discussão acalorada sobre as suas sexualidades. Ele já ficou com a ex dela, ela já ficou com o ex dele, os dois acabaram de ficar na noite anterior. Fica difícil colocar os personagens dentro de uma caixinha.
 

 "A ideia foi justamente brincar com esse anseio por definir a sexualidade com uma palavra. Nós temos uma necessidade de afirmarmos o que somos, mas às vezes, somos mais do que um simples rótulo", explica Felipe.
 
 Com diálogos rápidos, o curta obriga o espectador a não perder um segundo da discussão. O personagem Fernando, colocado contra a parede, afirma ser gay. Mas logo depois questiona: "Mas e antes de eu ficar com homem que eu só pegava mulher? E depois que eu virei gay que eu continuo pegando mulher?".

Entre perguntas e respostas, contradições e ironias, fica quase impossível determinar qual a sexualidade dos dois personagens. A pergunta maior, na verdade, é: nós precisamos de rótulos para nos definir?

Confira:

 

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