in

Gay morto por neonazistas no Chile pode dar nome a lei que criminaliza homofobia

O jovem chileno Daniel Zamudio, que já estava com morte cerebral, teve sua morte oficializada na noite dessa terça-feira (27).

No dia 3 de março Daniel foi atacado por um grupo de neonazistas no centro de Santiago. Os criminosos marcaram o abdômen do jovem com o símbolo do nazismo, queimaram várias partes do seu corpo com cigarro e cortaram um pedaço de sua orelha.

Todo o Chile se comoveu com a morte do rapaz. O ministro da Saúde e alguns deputados do país chegaram a visitar Daniel no hospital.

"Tenho a impressão de que muitas pessoas pensam que casos como o ataque a Daniel são isolados, mas não são", disse Jose Miranda, amigo da Daniel.

Espera-se agora que a Lei Antidiscriminatória, que pune os crimes contra homossexuais, seja aprovada pelo congresso. O projeto tramita desde 2005, mas foi vetado por diversas vezes nas votações.

O Movimento de Integração e Liberação Homossexual, principal ONG chilena, pressiona para que a lei seja sancionada e venha a se chamar Zamudio.

Geraldo Alckmin se reúne com representantes LGBT para combater a homofobia em SP

“Caí numa pegadinha de trouxa” diz Jonas sobre vídeo íntimo que revelou seus dotes