A experiência comprovou: ser gay e Big Brother não é um fato tão revolucionário assim. Jean ganhou a quinta edição, foi repórter do programa da Ana Maria Braga, conquistou uma coluna na G Magazine e… e a comunidade GLBT continua legalmente desamparada. É a mesma discussão que vem à tona na época das paradas: até que ponto um gay assumido num programa de televisão contribui para a visibilidade do segmento?
É claro que Jean, com sua inteligência e carisma, conquistou o Brasil e abriu, pelo menos, uma discussão sobre a homossexualidade. Mas essa mesma discussão não começa nem termina quando a Globo decide “contemplar a diversidade” e escalar um candidato gay a um de seus programas de maior audiência.
Creio que nosso real poder de força está em nossa militância, que este ano terá um grande desafio pela frente: pressionar pela aprovação da lei que criminaliza a homofobia. Esse sim um assunto que mereceria todo o destaque na televisão.
PS: Acabo de ler que Marcelo se assumiu gay para Thalita. E isso vai mudar alguma coisa?