Estudo realizado na Califórnia e apresentado hoje em Madri mostra que adolescentes homossexuais rechaçados por suas famílias têm oito vezes mais probabilidades de tentar suicídio e três vezes mais de se drogarem quando adultos em relação aos que recebem apoio. As informações são da agência EFE.
De acordo com o estudo, que custou US$ 4 milhões, um terço dos pais reage negativamente quando recebe a notícia; 50% manifestam uma resposta ambivalente – mas realmente prefeririam que seu filho ou filha não fosse homossexual – e o resto assume bem desde o início.
A autora do trabalho, Caitlin Ryan, da Universidade de San Francisco, destaca ainda que a rejeição familiar se traduz em uma probabilidade oito vezes maior de tentar suicídio, quase seis vezes mais possibilidades de sofrer depressão e três vezes mais de consumir drogas, de infectar-se por HIV e de contrair doenças sexualmente transmissíveis, em comparação com aqueles que foram apoiados pela família.