Orientar e conscientizar os meios de comunicação e evitar o preconceito contra os homossexuais na mídia. Com essa premissa, chega ao Brasil a GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, na sigla em inglês), que atua nos EUA desde 1985. O trabalho da ONG foi apresentado na terça por uma de suas diretoras, Monica Taher, numa palestra organizada pela CADS (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual), em São Paulo. “Nos EUA, produtores de Hollywood, publicitários e empresários nos consultam sobre a melhor forma de retratar a diversidade sexual antes de lançar seus filmes ou produtos”, explica Monica. O setor privado é o foco de atuação da GLAAD: “Acreditamos que, ao educar as empresas para não serem homofóbicas, estaremos criando uma sociedade mais igualitária.” A IBM será a primeira parceira da ONG no país e vai destinar verbas para projetos ligados ao movimento GLBT. Além disso, a empresa promete criar campanhas publicitárias voltadas exclusivamente para o público gay. Monica lembra que a GLAAD deixa para outras ONGs o papel de se relacionar com o poder público, tanto nos EUA quanto no Brasil. “Não temos intenção de trabalhar junto ao Judiciário e ao Legislativo por aqui.”
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