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Gladiadores, lutas e sexo selvagem marcam a série “Spartacus”; veja galeria

Faz cerca de nove anos desde que a série Oz deixou a grade de programação do canal de tevê a cabo HBO. Primeira série "adulta" da emissora, Oz mostrava o cotidiano de detentos na prisão de segurança máxima Oswald, com enfoque nos criminosos que populavam o setor de Emerald City.

A série, que chegou a ser transmitida também no SBT, durou seis temporadas e se tornou célebre pela mistura de sexo e violência praticamente explícitos aliados a uma produção caprichada e com elenco de primeira.

"Praticamente", aqui, diz respeito ao sexo, porque a violência se mostrava sem cortes e sem censuras. Brigas e agressões, assassinatos e uso de drogas eram parte corriqueira do menu – e sem medo de sangue. No mínimo, havia três mortes por episódio…
 
Na área sexual, porém, só faltava mesmo exibir as penetrações para receber o rótulo de "explícita". Afinal, cenas intensas de nudez, sexo selvagem e estupro eram igualmente comuns, e Oz não tinha o menor problema em mostrar homens fazendo sexo uns com os outros, de formas nem sempre carinhosas.

A produção foi também responsável por um up na carreira de Christopher Meloni, que protagonizou várias dessas cenas e depois se tornaria mais conhecido na pele do detetive Elliot Stabler de Law & Order: Special Victims Unit, que, aborda, vejam só, o combate a crimes sexuais.

No entanto, verdade seja dita, depois do fim de Oz, os fãs dessas séries adultas e polêmicas com sexo gay ficaram meio órfãos, pelo menos se deixarmos de considerar Queer as Folk, já que esta não continha o elemento de marginalidade.

Sexo e areia
Foi assim até 2010, quando o canal Starz estreou Spartacus. Histórica, ela trata de um personagem real, o notório trácio que dá título à série e desafiou o Império Romano numa revolução de gladiadores e escravos.

Após a primeira temporada, de 2010, que recebeu o subtítulo de Sangue e Areia (Blood and Sand), ou Viva o Pecado no canal FX, a série teve uma baixa inominável com a morte do ator Andy Whitfield, que interpretava Spartacus, de câncer linfático, em setembro de 2011 – mas contratou Liam McIntyre (foto) para substituir o protagonista, conseguiu se reerguer e completou este ano sua segunda temporada, que recebeu a alcunha de A Vingança (Vengeance).

Houve também um prequel, de 2011: Os Deuses da Arena (Gods of the Arena), também chamada de Viva a Origem no FX, que mostra os acontecimentos anteriores à vinda de Spartacus. A terceira e última temporada, Guerra dos Condenados, em tradução livre (War of the Damned), está confirmada para 2013.

Spartacus trouxe de volta alguns dos elementos que os fãs de Oz tanto apreciavam. Afinal, os gladiadores são guerreiros escravos em uma Roma corrupta, o que confere o elemento de marginalidade, mesmo quando inserido entre classes dominantes e nos anais do poder. Na verdade, os poderosos é que são mesmo a "banda podre" da história.

As lutas são sangrentas e nudez e sexo não faltam, inclusive com a presença de relações gays, ainda mais interessantes por serem vividas por tipos incrivelmente fortes, másculos e com corpos perfeitos em uma série com bom elenco, diálogos magníficos e excelente produção. Para as lésbicas, destaque para a presença da ex-Xena Lucy Lawless, no papel da romana Lucretia – tem também alguns beijinhos entre meninas.

Tudo isso, claro, é para apresentar a vocês alguns dos atores mais gostosos da tevê a cabo. No Brasil, Spartacus: Vengeance foi exibida e reprisada pela Globosat HD. O canal já confirmou que exibirá a terceira temporada. Spartacus: Gods of the Arena, por sua vez, começou a ser exibida no FX no último domingo (15), às 23h. Dá tempo de dar uma olhada nesses gladiadores e romanos pra lá de sexies. Confira!

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