Um estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprovou que a gordofobia é tão, ou mais nociva à saúde, quanto o excesso de peso. Para os pesquisadores, o resultado dos exames feitos com 159 adultos acima do peso apontou que o complexo de inferioridade dessas pessoas por causa da aparência aumenta em até três vezes a possibilidade delas desenvolverem problemas que desregulam o metabolismo e em seis vezes a taxa de triglicérides (placa de gordura que congestionam as artérias) no sangue. À revista Superinteressante, o psicólogo Yuri Busin, diretor do Centro de Atenção à Saúde Mental, disse que “estamos condicionados a associar pessoas obesas à falta de amor próprio” ou mesmo que “estar obeso é sinônimo de ser preguiçoso e incapaz”, fatores que “abala o estado emocional (da pessoa), o que favorece, por exemplo, a depressão e ansiedade”. “Há evidências de que o desequilíbrio de hormônios e neurotransmissores associados ao estresse pode causar inflamações, sobrecarregar o coração e disparar a fome emocional”, diz Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês. Para os profissionais, além da ajuda psicológica, a prática de exercícios físicos é primordial para melhorar o quadro de transtornos mentais, como a depressão, uma vez que esportes físicos ajuda a estimular a produção de endorfina e serotonina, substâncias ligadas às sensações de prazer e bem-estar. Outro adendo, da gente aqui do A Capa para vocês, leitores, é o de sempre respeitar as pessoas, independentemente de fatores sociais, tais como a forma física. Praticar a empatia é sempre uma boa oportunidade, inclusive, de aprender a se amar.