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Governador do Rio reabre discussão sobre a liberação das drogas; participe da enquete

A legalização das drogas é daqueles assuntos espinhosos. Dá até briga entre amigos. O assunto entrou na pauta do dia – novamente – após a declaração do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a favor da liberação dos “entorpecentes”. Para Cabral, a liberação seria um meio de acabar com o tráfico e, consequentemente, com a violência que aflige o país. O governador disse ainda que a proibição das drogas é uma “hipocrisia”. O produtor de festas e editor do site “Cena Carioca”, André Garça, 27 anos, concorda com o governador e vê com olhos esperançosos a fala de Cabral. “Sou a favor da liberdade de direitos individuais. Se querem que alguém não use drogas, não deixe as drogas chegarem até ele. Se chegou, se o Estado foi ineficiente, não trate a população e o usuário como marginais, porque o erro vêm da base.” “Tudo que é proibido parece mais interessante”. É com esse pensamento que o jornalista Márcio Gonçalves, 31 anos, justifica sua inclinação favorável à liberação. Para ele, alguns países já adotaram, em partes, essa política, como a Holanda, onde você pode fumar maconha num café. Para o publicitário Manoel Luis, 34 anos, que já trabalhou com festas gays, a discussão do assunto não levará a nada e não importa a legalização ou não das drogas. “O importante para um governante é dar à população o mínimo necessário, ou seja, uma boa educação, infra-estrutura para moradia, condições de trabalho e saúde adequadas. Manifestar-se sobre as drogas e sua legalização como meio de combate ao tráfico é tentar se eximir das responsabilidades.” Uma coisa é certa. Assim como futebol e religião, as drogas são ainda tabu para a sociedade brasileira. A melhor solução? Debater à luz da racionalidade esse problema, deixando de lado a hipocrisia e abrindo, de fato, os olhos para a realidade, nua e crua.

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