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Governo italiano reconhece direitos das uniões gays

Pressões de todos os lados não foram o suficiente para que o primeiro-ministro da Itália Romano Prodi desistisse da legalização do casamento gay. Ontem, seu governo encaminhou para aprovação a nova lei de reconhecimento das uniões homo afetivas. De acordo com a nova lei, os casais poderão registrar formalmente suas uniões e ter direitos sobre bens e herança, além de poder visitar o companheiro no hospital. “Pela primeira vez no país, pessoas com uma união estável, sejam elas héteros ou homossexuais, terão importantes direitos reconhecidos”, comemora Piero Fassino, líder da esquerda democrática. Como era de se esperar, a igreja católica fez muito barulho contra a decisão. O papa Bento XVI e bispos do Vaticano declararam que o pacto civil é uma forma de “pseudo casamento” e um ataque contra o casamento tradicional. Grupos gays também criticaram a nova lei, alegando que o “pacto civil de solidariedade” é diferente do que Prodi havia prometido durante as últimas eleições. A maior preocupação dos aliados à causa GLBT, entretanto, é se o pacto vai passar pela Câmara e pelo Senado italianos, apesar da ampla maioria da coalizão no governo.

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