A Rede Federal de Família, grupo conservador da Argentina, iniciou campanha que pretende colher 500 mil assinaturas para promover um referendo nacional perguntando à população se realmente é favorável à Lei do Casamento Igualitário, que autorizou em julho do ano passado as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
O coordenador da campanha, Juan Pablo Berarducci, disse que a ideia é fazer com que a legislação volte a ser como era antes, "onde o casamento era estabelecido entre um homem e uma mulher". Segundo Berarducci, a Lei do Casamento Igualitário "vai contra os princípios da família argentina".
O ativista afirmou que o objetivo é fazer um debate com a população da Argentina. "Queremos fazer com que as pessoas venham para as ruas e se manifestem contrários ou favoráveis à Lei do Casamento Igualitário", falou.
Recentemente, foi descoberta uma comunidade no Facebook contrária à Lei do Casamento Igualitário. Com forte teor religioso, vários tópicos questionavam a homossexualidade e clamavam pela volta da "moralidade da família".