Um grupo de 25 militantes promoveu na segunda-feira (10) um beijaço contra parlamentares homofóbicos, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
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Com cartazes contra a LGBTfobia, o grupo protestou contra a presença de Jair Bolsonaro (PP-RJ), o filho Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), que debatiam o Estatuto do Desarmamento.
Heize havia declarado em 2013 que gays, lésbicas, índios e quilombolas não prestam. O vídeo caiu na rede no último ano, gerou debate e revolta nos grupos.
"A gente já tem acompanhado as declarações dele, inclusive falou que gays, lésbicas, indígenas e quilombolas são tudo o que não presta. Achamos que era importante trazer esse debate à tona. Nos preocupa muito que tenhamos parlamentares que promovam discurso de ódio, e que esses deputados queiram flexibilizar o acesso a armas, enquanto há esse discurso de ódio", declarou o estudante Lucas Maróstica, ao G1.
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Participaram da manifestação os grupos União Nacional dos Estudantes, União da Juventude Socialista e o Coletivo Juntos.
O deputado Luis Carlos Heinze declarou que o assunto sobre suas declarações já foi encerrado. E que não quer desviar o foco do debate sobre o Estatuto do Desarmamento. "Respeito as manifestações democráticas, mas esse é um assunto já dei por encerrado e o próprio Supremo Tribunal Federal entendeu que não houve crime".
