Hannah Hidalgo, estrela do basquete da Universidade de Notre Dame, finalmente se manifestou sobre um polêmico post nas redes sociais que gerou considerável repercussão entre seus colegas e fãs. A atleta, conhecida por seu estilo de jogo audacioso e habilidades impressionantes, ficou em silêncio por meses após compartilhar um vídeo no Instagram onde Candace Owens afirma que a homossexualidade é um “pecado” e que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher.
A resposta ao post foi imediata e intensa. Muitas de suas colegas de equipe, inclusive algumas que se identificam como parte da comunidade LGBTQ+, expressaram sua dor e desapontamento. Muffet McGraw, ex-treinadora de Notre Dame, criticou a postagem de Hidalgo, qualificando-a como “insultante” e expressando sua decepção com a situação.
Em uma carta sincera publicada no Players’ Tribune, Hidalgo se desculpou pelo que ela chamou de “erro” e revelou o impacto emocional que a situação teve sobre ela. “Eu sei do post ao qual você se refere”, escreveu, reconhecendo o peso de suas ações e a responsabilidade que sentiu. Ela acrescentou que não era quem muitos pensavam que ela era.
Hidalgo enfatizou que suas crenças não refletem a mensagem do vídeo compartilhado. “Eu não sou homofóbica – amo todas as pessoas e acredito que todos merecemos existir de forma autêntica”, disse ela, ressaltando que a experiência a levou a um crescimento pessoal significativo e a conversas difíceis com amigos que temia ter ferido.
O episódio também impactou a equipe, com a armadora estrela Olivia Miles entrando no portal de transferências e fazendo uma referência direta ao drama. “Não se pode tratar as pessoas mal e depois se esconder atrás da religião”, escreveu, deixando claro seu posicionamento.
Embora o pedido de desculpas de Hidalgo não resolva todos os problemas imediatamente, é um passo importante. Resta saber se isso ajudará a curar as feridas dentro do vestiário ou se abrirá caminho para a reconciliação. Essa situação destaca a necessidade de diálogo e compreensão em um ambiente esportivo que deve ser inclusivo e acolhedor para todos, especialmente para a comunidade LGBTQ+.
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