A drag queen contadora de histórias traz diversão e reflexão sobre respeito e afeto nas bibliotecas municipais
Helena Black, a drag queen contadora de histórias criada pelo ator e educador Paulo Reis, retorna às bibliotecas municipais de São Paulo com uma nova aventura que promete encantar e provocar reflexões importantes para todas as idades.
Durante o mês de maio, a personagem apresenta a peça Meu Avô Samantha, inspirada no livro de Cláudia Naoum, em nove bibliotecas espalhadas pela cidade. A iniciativa gratuita é um convite para famílias vivenciarem uma experiência lúdica que aborda temas sensíveis como etarismo, preconceito e afeto intergeracional.
Uma história que une gerações e promove o respeito
No enredo de Meu Avô Samantha, um avô drag queen e sua neta embarcam numa busca divertida pela peruca perdida do avô, acompanhados por um gato que pode ser o misterioso responsável pelo sumiço. A narrativa, carregada de objetos, bonecos e músicas, traz à tona conceitos como ajuda, respeito e amor, evidenciando a importância de valorizar as escolhas e a identidade das pessoas idosas, especialmente em suas expressões afetivas e artísticas.
Paulo Reis, criador e intérprete de Helena Black, ressalta que sua missão como educador e artista nasceu da própria vivência de homofobia na infância. Ele compartilha que o teatro e a arte drag foram os caminhos que transformaram sua vida, permitindo que hoje ele inspire crianças e adultos a construírem relações mais inclusivas e respeitosas.
Programação de maio: diversão e inclusão nas bibliotecas
- Biblioteca Paulo Duarte – 14/5, às 10h
- Biblioteca Paulo Setúbal – 15/5, às 10h
- Biblioteca Raul Bopp – 17/5, às 11h
- Biblioteca Hans Christian Andersen – 21/5, às 14h
- Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda – 23/5, às 14h
- Biblioteca Thales Castanho de Andrade – 27/5, às 14h
- Biblioteca Brito Broca – 28/5, às 10h
- Biblioteca José Mauro Vasconcelos – 29/5, às 14h
- Biblioteca Monteiro Lobato – 30/5, às 14h
Com performances que encantam e educam, Helena Black convida o público a viajar pelo imaginário e a refletir sobre valores essenciais para uma sociedade mais justa e acolhedora, especialmente para a comunidade LGBTQIA+ e suas múltiplas gerações.
Essa iniciativa reforça o papel da arte drag como ferramenta de transformação social, promovendo o diálogo contra o preconceito e o etarismo, e valorizando a diversidade de gênero e idade com muito charme e diversão.
Que tal um namorado ou um encontro quente?