Na manhã do dia 10 de abril, durante uma operação de vigilância no famoso centro de esqui de Madonna di Campiglio, os carabinieri se depararam com uma cena inusitada: um elicottero que havia acabado de pousar próximo às pistas de esqui. O piloto era Giorgio Oliva, um industrial de 65 anos e presidente do Conselho de Administração da Iro, empresa situada em Odolo, Brescia. Oliva, ao desembarcar do helicóptero, trocou sua roupa por botas e esquis, como se estivesse em qualquer outro dia de esqui. Ao ser questionado sobre a autorização para o pouso, admitiu não ter nenhuma e justificou que, devido à sua agenda lotada, optou por usar o helicóptero para economizar tempo e aproveitar algumas descidas nas pistas.
Os militares, após verificarem a regularidade da licença de voo e da cobertura do helicóptero, impuseram a Oliva uma multa recorde de 2 mil euros. Essa penalidade se deve ao fato de que a legislação proíbe o pouso de helicópteros acima da cota de 1.600 metros, visando proteger o meio ambiente e evitar a poluição sonora. Após a formalização da multa, Oliva retirou os esquis e voltou para seu helicóptero, desapontado por não conseguir completar sua experiência de esqui.
Vale lembrar que este não é o primeiro incidente envolvendo Oliva. Em 2020, ele estava pilotando um helicóptero que caiu nos Alpes de Cervinia, resultando na morte de Alfredo Buda, um de seus gerentes. Após esse trágico evento, Oliva enfrentou um processo judicial e acabou aceitando um acordo que resultou em uma pena de oito meses, com a suspensão condicional. De acordo com a acusação, no dia do acidente, as condições de segurança para o voo não estavam atendidas, especialmente em relação à visibilidade.
Este episódio nos lembra dos riscos associados à aviação e à responsabilidade que os pilotos têm em garantir não apenas a própria segurança, mas a de todos ao seu redor, especialmente em áreas tão delicadas como as montanhas.
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