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Hillary Clinton sai em defesa dos direitos da comunidade LGBT

Hillary Clinton, Secretária de Estado americana, declarou ontem que "a perseguição a gays e lésbicas é uma violação dos direitos humanos que atenta contra a dignidade humana e tem que terminar".

O comunicado de Hillary acontece em virtude do mês que comemora 40 anos de Stonewall, tido como um grande marco para a comunidade LGBT. "Devemos procurar um mundo em que todas as pessoas vivam livres de violência e medo, independentemente de sua orientação sexual", disse a Secretária de Estado.

Agradecendo pelo trabalho dos empregados homossexuais, bissexuais e transexuais em Washington e no mundo todo, Hillary assegurou que promoverá "um amplo programa de direitos humanos para eliminar a violência e a discriminação contra as pessoas por sua orientação sexual".

Apesar de saber que o caminho para a total igualdade de direitos é longo e tortuoso, a secretária disse que "o exemplo dos que lutam pela igualdade de direitos nos Estados Unidos dá esperança a homens e mulheres de todo o mundo".
 
Cerca de 2.200 funcionários do governo, relacionados com assuntos de política externas, assinaram e enviaram no começo do ano uma carta a Hillary pedindo para que o governo concedesse os mesmos benefícios aos casais do mesmo sexo.

Desde então, diplomatas homossexuais aguardam para que o Departamento de Estado anuncie em breve um plano para que seus parceiros recebam os mesmos benefícios que os cônjuges dos diplomatas heterossexuais.

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