53 DJs em 16 anos, 781 gogo boys, shows de Madonna, Cher, Bette Midler e Beyoncé e até desfiles de Marcs Jacobs e Jean Paul Gautier. Com esse currículo, fechou as portas no último sábado a boate mais famosa e emblemática de Nova York, a Roxy. Nascida nos anos 80 como uma pista de patinação, a Roxy começou a receber os gays apenas uma década depois. “Era um rito de passagem para os nova-iorquinos homossexuais, uma etapa essencial na agenda dos turistas gays”, declarou Matt Kalkhoff, colaborador da revista “The New York Blade”. Na última festa do clube, 4.000 pessoas se aglomeravam na porta para dar um último adeus. A despedida durou 10 horas, até o meio-dia de domingo, e terminou com Peter Rauhofer tocando “Last Dance”, de Donna Summer Segundo o jornal “The New York Times”, o Roxy era muito mais que uma boate, seu significado estava “nas multidões de gays que todos os fins de semana faziam fila para entrar”. Assim como as Torres Gêmeas, o clube vai fazer falta na paisagem de Nova York.