Casal LGBTQIA+ exige justiça após ataque violento e teme por segurança em sua própria casa
Em um ataque que abalou a comunidade LGBTQIA+ de Washington, D.C., um homem gay foi ferido após um agressor lançar uma pedra contra a janela de sua casa, atingindo-o na cabeça e causando um ferimento grave. O casal, que vive em um lar decorado com bandeiras do orgulho, acredita que o episódio configura um crime de ódio devido ao histórico de ameaças e insultos homofóbicos que vêm sofrendo há cerca de um ano.
Addam Schauer-Mayhew estava assistindo a uma partida de tênis em seu sofá quando câmeras de segurança registraram a aproximação de um homem com o rosto parcialmente coberto. O agressor, que usava uma tornozeleira eletrônica, arremessou uma pedra do tamanho de uma bola de beisebol, com bordas afiadas, que atingiu Addam, provocando um sangramento intenso. O marido dele, Bryan Schauer, que estava se preparando para um passeio ao WorldPride, ouviu o grito de dor e encontrou o parceiro ferido e estilhaços de vidro por toda parte.
Medo e resistência em meio à violência
O casal relatou que o agressor e um adolescente frequentemente os confrontam nas redondezas, proferindo insultos homofóbicos e deixando claro que sabem exatamente onde moram. “Eles conhecem nossa identidade e nossa casa”, afirmou Addam. A polícia local confirmou que investiga o caso, mas o casal clama para que o crime seja devidamente classificado como crime de ódio, dada a motivação homofóbica evidente e o impacto traumático na vida de Addam.
Em 20 anos vivendo naquela cidade, esta é a primeira vez que Addam sente medo de sair de casa. “Tenho orgulho de quem sou, de ser um homem gay, queer, e de viver na cidade que amo. Só quero ser aceito”, desabafou, ressaltando a importância da segurança e do respeito para a comunidade LGBTQIA+.
Um chamado à justiça e à solidariedade
Este episódio triste e revoltante reforça a urgência de políticas eficazes de proteção à população queer, além de uma resposta firme das autoridades diante da violência motivada por preconceito. A luta contra a homofobia precisa ser coletiva, com apoio e visibilidade para que casos como o de Addam e Bryan não se repitam.
Enquanto isso, o casal segue firme em sua resistência, buscando justiça e esperança para que o orgulho LGBTQIA+ seja celebrado com segurança e respeito em todos os lares e ruas do mundo.