Embora o cenário político brasileiro esteja repleto de conservadores e hipócritas defensores de um projeto falho sob a alcunha de “família tradicional”, quem anda dando as cartas em Brasília, no momento, é um homossexual assumido e muito orgulhoso de sua orientação. Não, não estamos falando de Jean Wyllys, mas de Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, paraibano de 59 anos, ministro do Tribunal Superior Eleitoral e relator do processo que pode decidir pela cassação da chapa Dilma-Temer que concorreu à presidência em 2014 e foi re-eleita. Reservado, Herman foi perfilado pelo jornal Folha de S. Paulo que o descreveu como sendo uma “pessoa vaidosa, duro em suas decisões, pouco influenciável e pleiteante à uma cadeira no Supremo Tribunal Federal”. Se mostrar parecer favorável ao processo, esse será o primeiro passo que pode tirar Michel Temer da Presidência da República. Já foram protocolados pedido de impeachment contra o chefe do executivo na Câmara.