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Homem que praticava euniquismo no Oklahoma se declara culpado

O protagonista de uma história chocante, que sacudiu até mesmo ouvintes desavisados, agora deve enfrentar as consequências de seus atos após se declarar culpado. Bob Lee Allen, conhecido como o “fazedor de eunucos” do Oklahoma, admitiu recentemente sua participação em horríveis crimes que incluíam castração ilegal e agressão.

A inusitada história de Allen ganhou popularidade internacional depois de sair à tona em outubro de 2020. De acordo com uma série de relatórios da mídia, ele havia começado a praticar castrações caseiras em seu rancho de 115 acres em Wister. Embora esses procedimentos geralmente sejam realizados em ambiente hospitalar por profissionais médicos altamente capacitados, Allen, ao que parece, agia diferente – ele não possuía licença médica para realizar tal feito, o que o torna ilegal.

Allen utilizava uma sala dentro de sua própria casa para realizar as cirurgias de castração. Ele encontrou suas vítimas, homens que estavam à procura de um lugar para realizar a cirurgia de transição de gênero, através de um site.

Ele e seu parceiro, Thomas Gates, foram acusados de realizar uma cirurgia em uma vítima especial – um homem que voou da Virgínia para o Oklahoma apenas para a operação. Esperava-se que a cirurgia fosse realizada adequadamente, mas, obviamente, esse não foi o caso. A dupla foi presa alguns dias depois, quando a vítima procurou um hospital devido a complicações pós-cirúrgicas.

Além de se autointitular um “canibal que já fez 15 eunucos”, Allen também disse à vítima que ele “gosta de consumir partes do corpo humano, incluindo testículos”. A afirmação arrepiante foi apenas uma de muitas que surgiram durante legítimas investigações sobre as ações e comportamento desse homem.

Allen se declarou culpado de três acusações, incluindo agressão e agressão com intenção de machucar com a ajuda de uma arma perigosa, bem como conspiração de distribuição de metanfetamina – outra atividade ilegal que Allen estava realizando em seu rancho.

Sua sentença foi remarcada para agosto e ele pode pegar a pena máxima de vida na prisão. Uma audiência de sentença também foi agendada para seu parceiro Thomas Gates, que se declarou culpado de um menor número de acusações.

Embora esta história seja chocante, serve como um lembrete importante de que práticas ilegais e não profissionais de cirurgia de transição de gênero podem ter consequências terríveis. A busca por locais adequados e seguros para a realização de procedimentos de transição de gênero continua a ser uma questão crítica para a comunidade trans em todo o mundo.

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