O exército da Espanha alega que há ausência de pênis e testículos, itens que constam na lista de exclusão para aspirantes. Aitor, o homem transex negado pelo exército, almeja servir ao Exército desde criança e, para tal já havia estudado educação física e administração.
Ao passar pelo tribunal médico do serviço militar, o médico lhe perguntou se o moço havia passado por algum tipo de operação, Aitor revelou que sim, estava passando pelo processo de readequação genital e que aguardava em uma lista de espera para colocar pênis.
Posteriormente a afirmativa de Aitor, o médico lhe informou que nem as provas físicas lhe permitiram fazer, pois ele seria considerado inapto por conta da ausência de seus órgãos genitais masculinos. O moço de 28 anos alegou que não está doente e que para servir ao exército não precisa do membro por completo. Em seus documentos Aitor já reconhecido como homem, mas para ingressar no exército é necessário ser "homem" plenamente. O aspirante a militar disse que irá recorrer da decisão.
Na Espanha há outros casos parecidos com o Aitor. Em 2004, as Forças Armada admitiram a primeira mulher transexual, María Del Mar (antes José Antonio).