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Homofobia: Bruno Chateaubriand vai processar restaurante do Rio; grupo ameaçou agredi-lo

Como o A Capa noticiou, o jornalista Bruno Chateaubriand foi vítima de homofobia no restaurante Néctar, na rua Farme de Amoedo, conhecida como o point gay do bairro de Ipanema, no Rio.

Segundo ele, um grupo de rapazes começou a ofendê-lo e ameaçou agredi-lo. A gerência do estabelecimento não tomou nenhuma providência.

"Eles começaram a gritar: ‘Veado, vai morrer. Quando sair daqui vai apanhar muito’. É revoltante passar por esse tipo de humilhação e a gerência não tomar nenhuma atitude. O pior é que ninguém pode ser preso até terça-feira exceto quando houver flagrante, em razão de uma sentença criminal por crime inafiançável. Me senti completamente desamparado e meus amigos me retiraram do restaurante rapidamente. Em 37 anos, já passei por muitas situações desagradáveis de desrespeito, mas nunca uma como essa", disse Chateaubriand à coluna de Bruno Astuto, da revista "Época".

O jornalista estava acompanhado do marido, o empresário André Ramos, e de mais quatro amigos. Chateaubriand entrou com uma ação de proteção aos direitos humanos contra o estabelecimento.

Carlos Tufvesson, da Coordenadoria da Diversidade do Rio de Janeiro, também comentou sobre o caso. "O fundamental é que as pessoas denunciem quando forem vítimas, mesmo que não dê em nada elas têm o direito a serem atendidas pela prefeitura. Temos um convênio com a Defensoria do Estado e encaminhamos o caso para o Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos. Temos que mudar o chamado silêncio dos bons e colocar a boca no trombone", afirmou Tufvesson.

 

 

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