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Homofobia é o maior preconceito declarado dos brasileiros, diz estudo

Ninguém gosta de ser taxado como preconceituoso, por isso, muitas vezes opiniões que diminuem determinado nicho da sociedade vêm mascaradas de “questão de gosto” ou “é apenas minha opinião”. Independentemente do motivo, de concreto mesmo é que o preconceito mata e induzem as vítimas à depressão. Em uma sociedade cada vez mais heteronormativa e excludente, a LGBTfobia continua sendo o principal preconceito dos brasileiros, segundo estudo realizado pela Skol Diálogos. A pesquisa encomendada pela gigante de cervejas e realizada pelo Ibope ouviu brasileiros de todas as regiões do país para saber, entre outros, se eles se consideram preconceituosos e, em caso de sim, qual o principal tipo de preconceito. Para chegar aos resultados, a pesquisa utilizou quatro dos preconceitos mascarados mais utilizados na atualidade pela população: machismo, LGBTfobia, estético e racial. O estudo mostrou que 83% dos entrevistados se declaram não preconceituosos, entretanto, desses, &2% dizem já terem feito algum comentário ofensivo (sic). Ou seja, sete em cada 10 brasileiros já proferiram alguma frase com cunho diminutivo, ofensivo, a outrem. Dentre os termos utilizados na pesquisa, o machismo está presente no cotidiano de 99% dos ouvidos. 61% já pronunciaram algum comentário machista, mesmo que alguns não reconheçam o preconceito. A LGBTfobia foi citada como o principal preconceito entre os brasileiros que se declararam preconceituosos, com índice de 29%. Para Ricardo Sales, pesquisador em diversidade da Universidade de São Paulo (USP), “a pesquisa alerta para a necessidade de falar mais sobre o assunto e refletir sobre atitudes que impedem o respeito e a conexão entre as pessoas no dia-a-dia”. Não obstante a naturalização do ódio ao diverso, as pessoas não reagem ao ouvir comentários ofensivos ou preconceituosos. Entre os ouvidos, 45% dizem ser capazes de identificar o preconceito em frases ditas no cotidiano, mas pelo menos metade ignora. Quando existe reação, em 60% dos casos são as mulheres que reagem. Já os homens, detectam menos comentários preconceituosos: 57%.

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